
Empresários pleiteiam R$330 milhões referentes a Dedé
Errata: o empresário de Dedé, Giuliano Tadeu Aranda, não tem qualquer ligação com a GT Sports. A empresa em seu nome se chama M9 Sports e não está envolvida no processo.
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“Caso o CRUZEIRO rescinda de forma antecipada o Contrato Desportivo firmado com o ATLETA, ou qualquer outro que venha a substituí-lo, sem a anuência da DIS, de MARCUS, da GT e de SALTON, exceto se por justa causa; ou ainda caso o ATLETA, obtenha judicialmente a rescisão indireta de seu contrato especial de trabalho desportivo, com a consequente perda dos Direitos Federativos pelo CRUZEIRO, ocasião na qual a DIS, MARCUS, GT e SALTON perderão os Direitos Econômicos de sua titularidade, o CRUZEIRO, ficará obrigado a pagar às referidas Partes uma indenização no valor correspondente à maior cláusula indenizatória desportiva (cláusula penal) pactuada no Contrato Desportivo”.
Os direitos econômicos de Dedé estavam divididos da seguinte forma:
Grupo DIS - 51,91%
GT Sports - 6,5%
Marcus Vinícius - 30,5%
Giscard Salton - 11,09%
Se fechasse uma negociação no período em que manteve vínculo com Dedé, o Cruzeiro embolsaria uma taxa de vitrine. Em várias entrevistas, o próprio jogador revelou ter recebido propostas de clubes da Europa, casos de Lyon, da França (2018), e Juventus, da Itália (2014).
Com base no valor de R$330 milhões, a quantia pleiteada pelos empresários seria assim repartida: Grupo DIS - R$171,3 milhões; GT Sports - R$21,45 milhões; Marcus Vinicius - R$100,6 milhões; Giscard Salton - R$36,6 milhões. Contudo, a notificação pede o depósito de 95% do valor para o DIS (R$313,5 milhões) e 5% para o advogado Filipe Ribeiro (R$16,5 milhões).
Em 1º de julho de 2021, Dedé chegou a um aordo para rescindir o seu contrato com o Cruzeiro. Os detalhes foram mantidos sob sigilo, porém o ge.globo informou que o zagueiro receberia R$16,6 milhões parcelados em 60 vezes de R$276.666,66 a partir de janeiro de 2022. O valor inicial da causa superava R$35 milhões.
Procurado para comentar a cobrança de R$330 milhões, o Cruzeiro não se manifestou até a publicação desta nota.
Dedé no Cruzeiro 531s5
Contratado ao Vasco em abril de 2013, Dedé foi atleta do Cruzeiro por mais de oito anos. Nesse período, conquistou dois Campeonatos Brasileiros (2013 e 2014), duas Copas do Brasil (2017 e 2018) e três Campeonatos Mineiros (2014, 2018 e 2019).
Em 188 jogos, o zagueiro marcou 15 gols, a maior parte em jogadas de bola aérea. Sua sequência no time foi prejudicada por lesões nos dois joelhos, a ponto de atuar em apenas 12 ocasiões de 2015 a 2017.
Errata
Após a publicação da matéria, a assessoria de Giuliano Tadeu Aranda, representante de Dedé, entrou em contato com o Superesportes para informar que o agente não tem ligação com a GT Sports. A empresa em seu nome se chama M9 Sports e não está envolvida na cobrança de R$330 milhões do Cruzeiro.
Nota de Giuliano Aranda 1c5g34
Guiliano Tadeu é empresário do Dedé, não tem vinculo com a ação que está movida. Em 2013, o grupo de investidores, que hoje cobram o Cruzeiro, compraram o e do atleta e direcionaram ele ao Cruzeiro. A notificação realmente existe, mas não envolve os empresários do atleta, muito menos o Dedé. Dedé nem sequer sabia disso tudo, foi AVISADO ontem. Os empresários do atleta Dedé são donos da empresa M9 Sports. Não há nenhum vínculo com a GT Sports.
Sobre a ação, o clube foi notificado e terá 5 dias para efetuar o pagamento aos investidores, caso isso não ocorra, a ação será encaminhada.
Sobre o advogado Carlos André de Freitas Lopes, também citado no material, deixou o presidência do São Caetano em 2020.